TEMPLO BATISTA EM ACOPIARA

TEMPLO BATISTA EM ACOPIARA
SEMEANDO E MULTIPLICANDO A PALAVRA DE DEUS

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TEMOS QUE AVANÇAR POR AMOR DOS QUE ESTÃO SEM AMOR, ALEGRIA, PAZ....AQUELES QUE ESTÃO CLAMANDO.

VAMOS PREGAR, PROCLAMAR AS BOAS NOVAS DO REINO.

VAMOS COMBATER O ABUSO CONTRA AS CRIANÇAS E PREGAR O EVANGELHO PARA ELAS.

 VAMOS COMBATER AS DROGAS PREGANDO CRISTO, QUE É SUFICIENTE PARA AS NOSSAS VIDAS.
 VAMOS LEVAR ESPERANÇA AS PESSOAS QUE ESTÃO ENFERMAS, LEVANDO AMOR.
VAMOS ORAR, POIS É NA ORAÇÃO QUE FALAMOS COM O NOSSO DEUS.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

VOCABULÁRIO DE UMA VIDA QUE NÃO VALE A PENA



VOCABULÁRIO DE UMA VIDA QUE NÃO VALE A PENA (4): A ARROGÂNCIA



Ele não pede. Impõe.


Não sussurra. Grita.


Não tolera. Esmaga.


Não sugere. Determina.


Não respeita. Empurra.


Não pergunta. Responde.


Não tem dúvidas. Só certezas.


Não ouve o outro lado. Tem todas as razões.


Não houve críticas, por não ser forte o suficiente.


Não olha para os outros, implorando que olhem para ele.


Não olha para Deus, para não se ver o que é: tão pequeno.


O arrogante é aquele que desceu, embora de cabeça aparentemente erguida, todos os degraus da fraqueza humana.


O arrogante será descrito como o foi um antigo rei: "ele ficou tão vaidoso, tão teimoso e tão cheio de si, que foi derrubado do poder e perdeu toda a sua glória" (Daniel 5.20).






Desejo-lhe um BOM DIA.


Israel Belo de Azevedo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Panorama da Junta de Missões Nacionais



“Quem não conhece a história está condenado a viver sem a direção e perspectiva que ela pode oferecer” (Hegel)

Em outras palavras, aqueles que desconhecem a história estão condenados a viver sem a luz de sua memória.

Em tempos de pós-modernidade com a proliferação de paradigmas de todos os tipos e natureza, é normal que as pessoas se sintam confusas quão o grande número de ofertas no hipermercado das idéias, inclusive religiosas.

Os batistas no Brasil já ultrapassaram 1.350.000 fiéis, mas a grande maioria do nosso povo (95%), não sabe quase nada sobre a nossa história, a maioria se encontra confusos e perdidos com relação à sua própria identidade tanto enquanto pessoas, como grupo. Acontece que a questão da identidade não se resolve com um programa ou congresso de identidade denominacional.

A identidade de um grupo tem a ver, com a memória, com as raízes históricas, com a genealogia das idéias e ideais desse grupo.

Um povo sem história tem sua identidade comprometida. Se não sabemos nossa origem, o nosso futuro poderá ser perder na obscuridade.

Que está iniciativa nos ajude a redescobrirmos nossa identidade para termos consciência do que somos e para onde iremos.



Os Batistas no Brasil



Em 1860, chegou ao Rio de Janeiro, Thomas Jefferson Bowen para trabalhar com escravos africanos Iorubas (oriundos da Nigéria, onde ele já havia trabalhado como missionário da Junta de Missões Estrangeiras da Convenção do Sul dos EUA – Junta de Richmond). Bowen, por motivos de doença não pôde continuar trabalhando lá e, como soube que no Brasil havia escravos daquela tribo, muito se dispôs a vir trabalhar aqui. Entretanto, ele ficou aqui somente 8 meses.

Alguns anos depois, chegaram ao Brasil vários grupos de colonos do sul dos EUA, que haviam perdido a Guerra de Secessão (1865) e buscavam no Brasil o mesmo estilo de vida que tinham na outra América. Estes colonos estabeleceram-se em Santa Bárbara (atual Santa Bárbara d’Oeste – SP) e organizaram, em 1871, a Primeira Igreja Batista no Brasil, e, em 1879, a Segunda Igreja Batista, na mesma cidade, no bairro chamado Estação.

Em 1880 foi batizado e consagrado no mesmo dia, na Segunda Igreja, o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque, convertido entre os Metodistas. Tornou-se o primeiro pastor batista brasileiro!

Em 1881 foram enviados pela Junta de Richmond, depois de muitos apelos daqueles irmãos de Santa Bárbara, dois casais de missionários: William e Anne Bagby e Zacharias e Kate Taylor. Com Antônio Teixeira, estes dois casais organizaram a Terceira Igreja Batista em solo brasileiro em Salvador, BA, em 1822. De lá para cá a denominação se espalhou por todo o território brasileiro.

Em 1968, a CBB em sua 50ª Assembléia anual realizada em fortaleza, CE, decidiu considerar 15/10/1882 como o “marco inicial” do trabalho batista no Brasil por meio da proposta do pastor José dos Reis Pereira; ainda segundo a proposta no ano seguinte essa decisão seria submetida a uma segunda votação, a fim de permitir que durante o ano quaisquer objeções pudessem ser apresentadas quanto a essa decisão. Em 1969, a CBB reunida em Niterói, RJ, ratifica a data do início da obra batista no Brasil, reconhecendo a igreja de Salvador como a Primeira Igreja Batista Brasileira, pois considera esta uma igreja que nasceu como fruto de trabalho missionário organizado, enquanto as duas igrejas de Santa Bárbara eram igrejas de colonos americanos. Estas igrejas de Santa Bárbara, no entanto, desapareceram, após a volta dos colonos para os Estados Unidos.

No decorrer dos anos foram feitas várias pesquisas históricas e descobertos muitos documentos, principalmente pela irmã Betty Antunes de Oliveira, que escreve o livro “Centelha em Restolho Seco”.

Em 2003, passados vinte anos da celebração do centenário do início do trabalho batista brasileiro, na 83ª Assembléia da CBB, em Vitória, ES, foi levantado novamente o assunto, solicitando reconsideração da matéria, sendo aprovado a criação de uma comissão para estudar o assunto. Em 2004, durante a 84ª Assembléia da CBB, em Belo Horizonte, a comissão apresentou a seguinte proposta:

“1. Que reconheçamos a data de 10 de setembro de 1871 como a data do início do trabalho batista no Brasil, com a organização da IB de S. Bárbara d’Oeste, que gerou a segunda igreja, IB da Estação, em 2 de novembro de 1879.

2. Que reconheçamos a importância da data de 15 de outubro de 1882, com a organização da 1ª Igreja Batista da Bahia, quando impulso foi dado ao trabalho batista no Brasil, para alcançar, com sucesso, os brasileiros”.

A proposta teve dois votos contrários, do pastor Ebenézer Soares Ferreira e da ir. Betty Antunes de Oliveira, a Assembléia determinou que: “a matéria seja adiada para maiores esclarecimentos através dos órgãos de comunicação da denominação batista”.

Não podemos mudar a história, tampouco negá-la. É fato que existiram duas igrejas em Santa Bárbara, e mesmo sendo igrejas de colonos americanos, foram edificadas em solo brasileiro e serviram de início e incentivo para a obra missionária no Brasil.